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- NÃO ALIMENTE OS POMBOS! AFASTE-OS!

Não dê alimento. Não deixe água exposta. Verifique se há frestas no seu telhado. Evite os focos de proliferação!

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- CRIPTOCOCOSE

1.0  Epidemiologia

A criptococose é uma doença infecciosa fúngica causada por Cryptoccoccus neoformans considerada incomum, potencialmente fatal, que afeta o homem, gatos, cães, equinos e outras espécies animais (MALIK et al., 1997 BEATTY et al., 20000). O fungo Cryptococcus neoformans é cosmopolita, ocorre em diversos substratos orgânicos, frequentemente associa-se a habitat de aves, excretas secas, ricas em fontes de nitrogênio, como uréia e creatinina. Condições favoráveis ao crescimento abundante desta levedura formam microfocos, notadamente em centros urbanos e relacionados a pombos (KWON-CHUNG; BENNETT; 1984).
A Cryptococcus neoformans tem sido isolado do ambiente principalmente em regiões tropicais e subtropicais, mas áreas de clima temperado e frio devem ser incluídas em sua distribuição (FRANZOT; SALKIN; CASADEVALL, 1999).
A infecção natural ocorre por inalação de basidiósporos ou leveduras desidratadas, sendo os primeiros resistentes às condições ambientais e apontados como prováveis propágulos infectantes. Pacientes com AIDS onde o agente foi encontrado na poeira domiciliar apresentaram um risco aumentado de adquirir criptococose por Cryptococcus neoformans (PASSONI; WANKE; NISHIKAWA; LAZÉRA, 1998). Não há estimativas populacionais amplas de prevalência da infecção, mas já existem evidências iniciais, através de estudo sorológico de anticorpos, de que a infecção possa ocorrer desde a infância (GOLDMAN; KHINE; ABADI; LINDENBERG; PIROFSKI; NIANG, 2001).
A criptococose neoformans ocorre em áreas de clima temperado e apresentar-se sob forma de surtos. Observamos que a infecção por Cryptococcus neoformans humana e de animais é de ocorrência geográfica mais ampla do que o habitualmente descrito e tem aspectos clínico-epidemiológicos pouco conhecidos, perfila-se ao lado das micoses sistêmicas endêmicas e necessita uma abordagem distinta da criptococose oportunista por Cryptococcus neoformans. A Cryptococcus neoformans é capaz de causar infecção fatal em indivíduos saudáveis (DELGADO; TAGUCHI; MIKAMI; MYIAJY; VILLARES; MORETTI, 2005).


2.0  Interação Fungo-Hospedeiro

A imunidade é tradicionalmente compreendida como inata ou adquirida. A imunidade inata consiste naqueles elementos protetores sempre presentes e ativos em cada espécie animal para protegê-la da ação de agentes infecciosos. A imunidade adquirida, por outro lado, utiliza antibióticos e/ou respostas imunes mediadas por células geradas como consequência de exposição a agentes infecciosos (HIRSH, 2003).
Dentre os principais fatores de virulência do Cryptococcus neoformans destacam-se a termotolerância, os componentes da parede celular e da cápsula, a capacidade de adesão, os receptores de hormônios e a produção de enzimas (KUROKAWA; SUGIZAKI; PERAÇOLI, 1998). Entre os mecanismos imunossupressores induzidos pela presença da cápsula incluem-se: inibição da fagocitose, inibição da ligação de IgG, bloqueio da fixação de C3 e da via da ativação de complemento pela via clássica, supressão da proliferação da expressão das moléculas de adesão (MAGLIANI; CONTI; ARSENI; SALATI; RAVANETTI; MAFFEI; GIOVATI; POLONELLI, 2005) (SHOHAM; LEVITZ, 2005).


3.0  Diagnóstico

O diagnóstico é feito principalmente através da visualização do agente em exame citológico ou histopatológico. O cultivo fúngico pode ser realizado por meios de rotina e o exame sorológico mais confiável é o teste do antígeno em látex, podendo também ser realizado com amostras de urina e líquido cefalorraquidiano, além de servir como método de monitoramento da resposta do paciente ao tratamento, através da titulação do Cryptococcus (WOLF E TROY, 1997).
Para o diagnóstico da criptococose são usados diferentes métodos dependendo da manifestação clínica. Na suspeita de criptococose neurológica a infecção é diagnosticada após identificação do agente no líquido cefalorraquidiano (LCR) por microscopia direta com coloração de Gram ou tinta nanquim, isolamento fúngico a partir de cultura do LCR ou detecção de antígenos capsulares com o teste de aglutinação em látex (MEDLEAU; BARSANTI, 1990; PEREIRA; COUTINHO, 2003, O´TOOLE; SATO; ROZANSKY, 2003; TABOADA, 2004).
O diagnóstico definitivo de criptococose baseia-se no resultado positivo do teste de antígeno ou na demonstração do organismo por citologia, histopatologia ou cultura, combinados com as manifestações apropriadas da doença. O organismo é encontrado durante a avaliação citológica das lesões nasais, cutâneas, dos aspirados de linfonodos, FCR e fluido do lavado broncoalveolar na maioria dos animais afetados (DUNCAN et al., 2005).


4.0  Tratamento

Podemos tratar com anfotericina B, cetoconazol, itraconazol, fluconazol e 5-flucitocina isoladamente e em várias combinações. Geralmente, a anfotericina B não é indicada, a menos que haja doença disseminada com risco de morte que necessite de rápida resposta terapêutica. Se for este o caso, o ideal é utilizar a anfotericina lipídica ou lipossomal encapsulada devido ao fato de haver menores efeitos colaterais associados a essas formulações em comparação com a anfotericina regular. Entretanto, essa terapia é cara, um protocolo subcutâneo mais barato para administração de anfotericina regular foi utilizado com sucesso para o tratamento de criptococose em cães e gatos e pode ser eficaz para outros fungos (MALIK et al., 1996ª).


Convém enfatizar, antes de entrar no assunto tratamento, que é extremamente importante o estabelecimento do diagnóstico definitivo de criptococose. Quanto mais rápido for estabelecido esse diagnóstico, maiores serão as probabilidades de escolha, para administração de drogas antifúngicas adequadas.



            5.0 Materiais e Métodos


5.1 Pesquisa de Campo

Foi realizada uma pesquisa de campo com perguntas diretas aos cidadãos da cidade de Santos e estudantes de uma escola particular de São Vicente totalizando 100 entrevistados com o intuito de analisar o nível de conhecimento das pessoas sobre como os pombos podem ser transmissores de doenças tanto para elas quanto para os animais.



Você alimenta ou já alimentou pombos?
Imagem


Você conhece alguma doença que pombo transmite?Imagem


Você sabe que pombo transmite doença?
Imagem





Podemos observar que a grande parte das pessoas sabe que os pombos transmitem doenças e que eles estão presentes em quase toda a parte da cidade chegando até mesmo próximos às nossas residências. Mesmo assim, vemos que quase metade dos interrogados já alimentaram pombos alguma vez e uma quantidade muito mínima das pessoas conhecem alguma doença relacionada ao pombo como transmissor.
            Além da pesquisa de campo, com o intento de compartilhar informações sobre os riscos que os pombos podem trazer, realizaremos a distribuição de folders para conscientizar as pessoas de que pombos transmitem doenças e não devemos alimentá-los.


5.2 Métodos de Controle

            Há empresas atuantes na cidade de Santos como as Dedetizadoras Na Praia, Casa Limpa e D.D. Drin que utilizam apenas métodos de afastamentos dos pombos das regiões afetadas, como barreiras físicas diversas, espiral, fio tencionado, telas bloqueadoras, painel hipnótico, captura e soltura, nebulização térmica ou mecânica a base de olho que espanta a ave, cortinas para portas e docas, monitoramento periódico, higienização, limpeza e remoção de fezes e resíduos, vedantes diversos impedindo acesso e abrigo, tinta e gel repelente, espiculas, repelente ultrassônico.
            Existe na cidade de Jacareí, interior de São Paulo, um pombal onde os pombos são apanhados por armadilhas em grandes gaiolas e levados a este local que na realidade é viveiro. A existência desse pombal é devido ao patrocínio de uma empresa privada, CEBRACE, com parceria da ETEC Cônego José Bento (Escola Agrícola).
            Estes pombos seguem com manejo adequado durante sua vida e esse trabalho é feito por estagiários do curso Técnico de Agropecuária da Escola Agrícola, supervisionado por um responsável. O método só foi implantado depois de causar prejuízos econômicos à empresa. Os pombos são vacinados a cada seis meses, contra bouba aviária e também são vermifugados. A estrutura pode ser compreendida como um grande viveiro e é completamente cercado por telas, tem áreas cobertas, cochos e um pequeno lago artificial. Controlam a população de pombos retirando os ovos do recinto e deixando a disposição como fonte de alimento para alguns animais silvestres como gambás e lagartos.
            Uma das empresas que atua no controle de pombos na Baixada Santista, e em todo Brasil, é a Loremi. A empresa utiliza as mesmas técnicas e mesmos métodos que as demais empresas no quesito de afastamento. Diferentemente das outras empresas, a Loremi realiza o sistema de pombal. A captura é realizada por uma gaiola automática e essa gaiola tem capacidade de armazenamento para 50 pombos, também se diferencia na estrutura do pombal que é um container modificado com capacidade para abrigar até 3000 pombos para realizar o armazenamento dos pombos dentro das empresas ou no local onde foi solicitado o serviço. Eles serão tratados adequadamente com a visita semanal de um veterinário e será feita a quebra dos ovos dentro do próprio recinto para o controle populacional, também como um de seus serviços realizam a soltura dos pombos em locais quilômetros de distância.

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- MULTIRÃO DE VACINAÇÃO

MULTIRÃO DE VACINAÇÃO EM CUBATÃO


Neste último domingo (08.11), os alunos e profissionais do Centro Universitário Monte Serrat, do curso de Medicina Veterinária, realizaram um multirão de vacinação no bairro Cota 200 em Cubatão, cidade do litoral paulista.

A campanha teve como objetivo a imunização de cães domiciliados sob tutoria de duas protetoras em Cubatão.

Para assistir o vídeo da reportagem feita pelo Jornal da VTV, clique no link abaixo ou veja aqui no blog!

https://www.youtube.com/watch?v=Ha3NhPmcuvk&feature=youtu.be


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- POR QUE NÃO VEMOS OS FILHOTES DE POMBOS?


POR QUE NÃO VEMOS OS FILHOTES DE POMBOS?



Cinzas, brancos, pretos ou marrons, eles se empoleiram nos prédios, nos muros e nos postes, às vezes deixando cair algumas penas velhas, às vezes derrubando uma carga mais incômoda.

Mas há algo estranho nos pombos. Eles se mostram para nós em sua nobreza ou sua sujeira, em suas brincadeiras ou em seus ataques. Mas nunca vemos seus bebês.



Os pombos jovens que acabaram de emplumar estão por toda parte, mas não são fáceis de serem identificados. Isso porque os filhotes permanecem no ninho por um longo período. Entre sair do ovo e criar penas, o pombo bebê leva mais de 40 dias – o dobro do tempo da maioria dos passarinhos.

Nesse período, os pais alimentam os filhotes com o "leite de papo" regurgitado, rico em proteínas e gorduras. Quando os bebês finalmente alçam voo e saem do ninho, eles estão grandes e virtualmente difíceis de se distinguir dos adultos.

Um observador mais atento pode, no entanto, identificar um pombo jovem e recém-saído do ninho. Esses animais geralmente não apresentam manchas verdes e roxas em torno do pescoço. E têm a cera, uma estrutura mole do bico, mais acinzentada, em vez do branco dos adultos.

Apesar de os bebês pombos serem raros, algumas pessoas conseguem vê-los.


Retirado de: Da BBC Earth
Escrito por: 
Henry Nicholls
<http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150910_vert_earth_bebe_pombo_ml>





Então, os pombinhos bebês ficam nas frestas de casas e prédios e eles só saem para voar quando atingem 45 dias ou dois meses. Evitando-se esses ambientes, alimentos e água podemos controlar a proliferação desses animais.

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- O QUE VOCÊ SABE SOBRE POMBOS?

CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA

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- VOCÊ SABE O QUE É COXIM?

VOCÊ SABE O QUE É COXIM?

Q5
<http://www.intagme.com/procuracachorro/900840602060152371_246450726/>


No primeiro semestre de 2015 foi realizado por nós um trabalho sobre Queimaduras Térmicas em Coxins.

O principal objetivo de todo o trabalho de pesquisa é orientar os proprietários e procurar reduzir os casos de queimaduras solares nos coxins ( almofadinhas ) dos cães.
E mostrar através de pesquisas histopatológica as lesões causadas nos tecidos dos coxins de cães e os danos que a queimadura solar pode causar e possíveis infecções decorrente disso.


A idéia do blog surgiu, quando percebemos que há pouca ou nenhuma informação realmente com um fundo científico sobre o assunto na internet. Tudo o que foi publicado aqui tem uma referência bibliográfica, descrita no final de cada postagem.


Q3
<http://www.intagme.com/procuracachorro/900840602060152371_246450726/ >



Queimadura Térmica – Descrição Histológica e Fisiopatológica de Queimaduras Térmicas em Coxins


COXINS

O revestimento externo do corpo é composto pela pele e suas especializações, que, incluem os coxins. (SAMUELSON, 2007).

Os coxins plantares ou digitais dos carnívoros (Fig.1) são regiões da pele altamente queratinizadas, espessadas, altamente pigmentadas e desprovidas de pelos. Os coxins digitais resistem à abrasão e são eficientes amortecedores de golpes (BANKS, 1991).

A queimadura é definida como uma agressão à pele causada por calor excessivo ou produtos cáusticos. As mais comuns são resultados de exposição ao calor e a produtos químicos. A severidade delas pode ser determinada pela profundidade, tamanho, localização e a idade do paciente (DESANTI, 2005).

Há evidencia apreciável indicando que estímulos sensoriais são percebidos na ausência do córtex cerebral, e isso é particularmente verdadeiro com relação à dor. Estímulos dolorosos geralmente iniciam respostas enérgicas de retirada e evasão. Além disso, a dor é única entre as sensações, pois traz consigo um afeto desagradável. (GANONG, F. WILLIAN, 1998)

ANATOMIA

A pele tem muitas funções, intimamente ligadas à sua estrutura complexa. Para compreendê-la, portanto, devemos estar familiarizado com sua morfologia, descritas em anatomia e histologia da pele. A pele sendo o maior órgão do corpo corresponde a 16% de seu peso (GUIRRO; GUIRRO, 2002).

A pele que recobre a superfície do corpo é constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica, a epiderme, e uma porção conjuntiva de origem mesodérmica, a derme. Abaixo e em continuidade com a derme está à hipoderme, que, embora tenha a mesma origem da derme, não faz parte da pele, apenas lhe serve de suporte e união com os órgãos subjacentes (FITZPATRICK ; AELING, 2000).


bulldog dando a patinha
<http://www.labellealana.com/2011/06/lambedura-de-patas.htm>



HISTOLOGIA

A pele é composta  por duas porções: epiderme e a derme. A epiderme consiste em um tecido epitelial estratificado pavimentoso que é normalmente queratinizado. Internamente, abaixo da epiderme, existe uma camada de tecido conjuntivo chamada de derme, que consiste em um tecido conjuntivo denso não modelado (SAMUELSON, 2007). As principais funções dos epitélios são o revestimento de superfície, absorção de moléculas, secreção (nas glândulas), percepção de estímulos e contração exercidas pelas células mioepiteliais (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2008).

O tecido conjuntivo, como o próprio nome sugere, liga e mantém unidos os outros tecidos. É uma estrutura tridimensional que sustenta o tecido epitelial e outros tecidos, desempenhando importante papel na regulação térmica, armazenamento, defesa, proteção e reparação. A maior parte do tecido conjuntivo é de origem mesodérmica e compõe-se de celular móveis e fixas cercadas por extensa matriz extracelular de fibras constituídas por proteínas, substancia fundamental e líquido intersticial (SAMUELSON, 2007).

Nas regiões mais profundas da pele, na hipoderme, está presente um tecido denominado tecido adiposo e em muitos animais funcionam como isolamento térmico e mecânico. As células, os adipócitos, estão normalmente associados a vísceras e regiões de sistema musculoesquelético, como as membranas sinoviais das articulações e os coxins plantares digitais. Nessa condição, servem para absorver choques (SAMUELSON, 2007).

Imagem1
Microscopia de luz do Sistema Tegumentar (Pele Grossa). Queratina (Q); Tecido epitelial ou epiderme (E); Tecido Conjuntivo ou Derme (D). (Corada com hematoxilina e eosina 20x) <http://www.vegarcez.com.br/>  Acessado em 08 de Maio de 2015.



FISIOLOGIA DA DOR


A informação sensorial é codificada e transmitida como sinais nervosos e novamente decodificada no sistema nervoso central. O que chama a atenção é que essas várias operações são todas realizadas por células nervosas que funcionam do mesmo modo fundamental, baseado no potencial elétrico através da membrana celular e geração de potencial de ação. (KNUT SCHMID NIELSEN, 2002). 

Os órgãos dos sentidos para a dor são as terminações nervosas livres encontradas em quase todo o tecido do corpo. Os impulsos nervosos são transmitidos ao sistema nervoso central por dois sistemas de fibras (GANONG, F. WILLIAN, 1998). 

A presença de duas vias para a dor, uma lenta e outra rápida, explica a observação fisiológica de que existem dois tipos de dor. Um estímulo doloroso causa sensação localizada, aguda, em pontada, seguida por sensação surda, intensa, difusa, desagradável. Essas duas sensações são em geral, chamadas de dor rápida e lenta ou primeira e segunda dor. Quanto mais longe do cérebro dor aplicado o estímulo, maior será a separação temporal entre os dois componentes. (GANONG, F. WILLIAN, 1998). 

Receptores para a dor são específicos, e a dor não é produzida por superestimulação de outros receptores. Por outro lado, o estimulo adequado para os receptores da dor não é tão especifico quanto para os outros, uma vez que eles podem ser estimulados por uma variedade de estímulos fortes. Por exemplo, receptores para a dor respondem ao calor, mas calcula-se que o limiar para energia térmica é mais do que 100 vezes o dos receptores ao calor (GANONG, F. WILLIAN, 1998).


HISTOPATOLOGIA

As injúrias causadas por queimaduras são extremamente complexas levando a comprometimento respiratório, cardiovascular, dermatológico e sistêmico, requerendo um conhecimento apropriado de fisiologia, endocrinologia, nutrição e sistema imunológico para dar aos pacientes um tratamento apropriado (TELLO, 2002).
Na fase imediata após a queimadura, as necessidades energéticas do indivíduo queimado se aproximam do limite de reserva fisiológica, excedendo, em até duas vezes, os níveis calóricos basais exigidos por uma pessoa saudável (TREDGET; MING, 1992).

De acordo com Knobel (1998) as queimaduras são classificadas como:

  Primeiro grau – Apenas a camada superficial da pele (epiderme) é atingida. O sinal característico é a presença de vermelhidão da pele e ardor como ocorre na queimadura solar.
  Segundo grau –  Além da cama superficial, a camada intermediaria da pele (derme) é atingida. Os sinais característicos são a presença de bolhas, dor e a perda de líquido pela área queimada. Também apresentam uma cor rósea após a rotura da bolha. São classificadas em superficial, quando apenas a camada superficial da derme é atingia, e profunda, quando além da camada superficial da derme a camada profunda também é atingida, podendo, essa ultima, transformar-se em queimadura do terceiro grau.
  Terceiro grau –  Além da derme, a hipoderme é atingida. O sinal característico é a ausência de dor na área queimada, a formação de uma crosta seca e branca e a facilidade em extrair os pelos. É a mais grave de todas as lesões térmicas, visto que provoca lesões deformantes, não restando tecido cutâneo capaz de regenerar; de imediato haverá necessidade de enxertia para reparação da lesão. (KNOBEL, 1998).


Q2
<http://fuiacampar.com.br/primeiros-socorros-para-queimaduras/>
COSTA, I. R.; SPROVIERI, V. V.; LUCENA, F. F.; SILVA, M. R. A. T.;

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